Um breve olhar lançado sobre as inúmeras manifestações que ocorrem no ocidente apontam para rumos que não são, nem de longe, o de uma reorganização profunda, em torno de novos centros, que seja capaz de romper com aquilo que se consolidou ao longo de séculos. O que se reclama é o reposicionamento de categorias que nem mesmo são questionadas, em relação a centros organizadores que pouco entram em questão. A capacidade de percepção da profundidade do problema se esgota quando a possibilidade de mudança é vislumbrada num horizonte muito distante. Hoje, mais do que no XIX ou em boa parte do XX, temos medo da mudança; o exercício da crítica se confunde com o da opinião, a produção (e quiçá mais importante do que isso, a reprodução) da imagem da postura engajada sobrepõe-se ao modelo.
Há um lado digno e atenção no meio da pobreza; mas me falta o tempo agora.
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