sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A realidade...

Não quero que não penses, nem de longe; quero, sim, que faças o que tu quiseres, sem medo de se jogar, sem medo de me olhar. Tudo é caos, tudo é calor, e eu não consigo ver nisso mal algum. Nessa massa quase homogênea de nós (e de todo o resto do mundo!) não faço questão de nos distinguir. Sinto, vivo, e só, e por hora, não quero mais nada... E não quero que queiras o mesmo que eu! Só te quero bem, e só.

E veja bem, meu bem, o passado, o presente, o futuro... São tão mesclados, tão soltos, tão unos, tão livres... Não penso em tempo, talvez (a culpa é do J. L. Borges), na verdade, eu seja o tempo...

Não te assustes de, de sopetão, eu lhe repitir tudo isso.
Tens noção da ternura com que escrevo isso?

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