domingo, 26 de abril de 2009

Pra quê rimar amor e dor?

Pra quê?
acho que eu me sinto poeta.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sem delírios, sem encantos.

Sem delírios, sem encantos.
Essa é a vida d'agora. E isso não significa nada. Nem mais, nem menos do que antes. Àquilo que não me acostumo, a resignação. Sou novo, mas nunca, nunca serei vazio. Sou cheio, de tempo, de alma, de vida. Não tenho mais espaços para sonhos. E em tempo (mais ou menos do que espero), pouco tempo terei para o tempo passado. Serei presente, só, único, puro.

Vou pra rua e bebo a tempestade.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Atrás da porta / Costumes

Quando olhaste bem nos olhos meus, e o teu olhar era de adeus... Juro que não acreditei, eu te estranhei, me debrucei sobre teu corpo e duvidei... E me arrastei e te arranhei, e me agarrei nos teus cabelos, no teu peito, nos teus pelos, teu pijama, nos teus pés, ao pé da cama, sem carinho, sem coberta, no tapete, atrás da porta reclamei baixinho... Dei pra maldizer o nosso lar pra sujar teu nome, te humilhar... E me vingar a qualquer preço! Te adorando pelo avesso, pra mostrar que inda sou teu, só pra provar que inda sou teu...

E um mundo de sonhos se desfez, assim, d'hora pr'outra.
De repente ser livre até me assusta...

Me diz como posso esquecer os costumes, se nem mesmo me esqueci de você...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fast as you can

baby, run-free your self of me...

domingo, 12 de abril de 2009

Vicky Cristina Barcelona

Cristina, preciso de um pouco mais de você em mim.

Ah, delírio de sonho de paixão e tesão...

Sim, preciso d'um pouco mais de Cristina em mim...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Hoje ela se perfumou...

Hoje ela se perfumou...
E apesar do tom fúnebre de nossa conversa...
Apesar do meu coração trêmulo...
Apesar do seu coração ansioso por... por... (???)
Você estava perfumada...
Pra mim...
Você tinha se perfumado pra mim...

Ainda sinto teu cheiro...

sábado, 4 de abril de 2009

Bergmaniano...

Minha única e maior vontade é não continuar. É parar, é te impedir. É falar "nossa! olha só, é tudo besteira, vai ficar tudo bem!". Talvez fique, mas não agora, e nem sabemos se devemos acreditar em algum futuro. Queres pensar e crer única e simplesmente no presente. Você segue, eu... eu... eu sigo, ou aprenderei a seguir.

Portanto, desejo-lhe felicidades em seu novo relacionamento, e que ele não termine como o nosso, amargo. Já tivemos o suficiente de nós, e se for para nos termos algum dia, novamente, que sejamos outros nós. Não os nós de antigamente, mas, fundamentalmente, não os nós de hoje.

Mais uma vez, enfim, inté.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Love Ridden

My hand won't hold you down no more, so the path is clear to follow through...

Desejo-nos boa sorte.

Cor de canela.

E com tempo vou me resignando. Oras, afinal, é esse o efeito do tempo sobre nós, não?
A resignação. E a medida que vejo seus novos afetos, os sorrisos voltados à ele, não mais à mim, eu aprendo a andar, eu aprendo a enxergar. Acabou.

E talvez as coisas não voltem.
Afinal, eu não sei mais o que eu sou pra você.
Um grande amor, ou um grande amigo?
Me diz você, para saber o que devo fazer.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Retrato em branco e preto

Já conheço os passos dessa estrada, sei que não vai dar em nada... Seus segredos sei de cór, já conheço as pedras do caminho e sei também que ali sozinho eu vou ficar, tanto pior... O que é que eu posso contra o encanto desse amor que eu nego tanto, evito tanto, e que no entanto volta sempre a enfeitiçar, com seus mesmos tristes velhos fatos, que num álbum de retrato eu teimo em colecionar...
Lá vou eu de novo como um tolo, procurar o desconsolo que cansei de conhecer... Novos dias tristes, noites claras. Versos, cartas, minha cara... Ainda volto a lhe escrever pra lhe dizer que isso é pecado. Eu trago o peito tão marcado de lembranças do passado, e você sabe a razão. Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto, a maltratar meu coração...