quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

2001

Não, não me importo com nossa história - quero um amor sem as máculas de um passado e sem as sombras de um futuro. Nunca me julguei um presentista pseudo-apaixonado, idólatra de intensidades que expressam o que me parece certa incapacidade para perceber aquilo que se vive. Um amor que dobra-se sobre si, não em sua total extensão, se é que existe tal coisa; célula solitária que atravessa um universo deslumbrante e inapreensível - desconhece seu passado e não sente qualquer interesse pelo futuro.

Um comentário:

  1. ai de mim se alguns de meus desejos para novos anos tivessem se realizado. não, quanto ao futuro, não ouso mais esperar nada. mas o passado... é o que me trouxe até onde estou (e onde gosto de estar); é também o momento presente estando ele todo em nós. não, nossa história eu não desconheço, eu a adoro.

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