terça-feira, 14 de abril de 2009

Atrás da porta / Costumes

Quando olhaste bem nos olhos meus, e o teu olhar era de adeus... Juro que não acreditei, eu te estranhei, me debrucei sobre teu corpo e duvidei... E me arrastei e te arranhei, e me agarrei nos teus cabelos, no teu peito, nos teus pelos, teu pijama, nos teus pés, ao pé da cama, sem carinho, sem coberta, no tapete, atrás da porta reclamei baixinho... Dei pra maldizer o nosso lar pra sujar teu nome, te humilhar... E me vingar a qualquer preço! Te adorando pelo avesso, pra mostrar que inda sou teu, só pra provar que inda sou teu...

E um mundo de sonhos se desfez, assim, d'hora pr'outra.
De repente ser livre até me assusta...

Me diz como posso esquecer os costumes, se nem mesmo me esqueci de você...

Nenhum comentário:

Postar um comentário